Mais de 57 mil sofredores, digo, torcedores no Gigante da Pampulha na tarde/noite de hoje. E aos 22 minutos do segundo tempo, Roth pede a Belmiro que chame um dos jogadores que estavam aquecendo para vir para o jogo.
Era ele. A vibração da massa foi quase de um gol. E logo começou: "Ôlêeee Marquêees! Ôlêeee Marquêees!" As lágrimas me vieram aos olhos. Parecia que tinha voltado no tempo e estava no Mineirão nos velhos tempos de Marques-Valdir Bigode, ou de Marques-Guilherme.
E no pouco tempo que teve para jogar, fez mais que Rentería já fez até hoje, desde que veio para o Atlético. Empolgou a torcida por pelo menos umas três jogadas, e com certeza fez lembrar o tempo de garçon do time, só que hoje não tinha Guilherme ou Valdir, mas... Evandro. E o pênalti que o Tardelli perdeu? Se o Marques batesse, faria o gol? Não se sabe. Talvez não deixaram porque temeram o Mineirão vir abaixo caso a bola entrasse.
Enfim, a esperança tá viva na massa. O sofrimento continua, o cavalo paraguaio continua galopando (dessa vez parece que acordou pras ajudas que vem tendo) e no lado fresco, os butões já começam a trancar.
Vencer! Vencer! Vencer! Este é o nosso ideal. E faltam só 7.
