Há 40 anos atrás, em 10 de abril de 1970, James Paul McCartney fazia o anuncio que ninguém gostaria de ouvir.
Era o fim da banda. Fim entre aspas. Só não tocariam juntos mais, mas a herança que ficaria para o mundo duraria muito mais que os menos de 10 anos em que a banda esteve reunida. Duraria talvez para sempre.
Porque os Beatles sempre serão Os Beatles. Independentemente se tocando juntos ou não. Se vivos ou mortos. Os caras estarão sempre na moda. Volta e meia estão na boca do povo. Nos anos 90 vieram Free As A Bird, e Real Love, depois em 2003 Let It Be... Naked. Mais um pouco depois a viagem na maionese de George Martin com o álbum Love. E por aí vai... Ano passado teve o relançamento da coleção remasterizada. E Beatles Rock Band.
O suspense é apenas sobre qual a próxima surpresa, ou o próximo lançamento dos caras. Mais que o Galo, os Beatles sim é que vão "contagiando multidões de gerações em gerações".
Ao contrário do que John Lennon disse, "Dream is not over". The Dream goes on. Forever.
E cada um vai vivendo o sonho do seu jeito. Alguns como esse que vos escreve, vive o sonho um pouquinho todo dia ao ouvir nem que seja uma música, ou
tocar uma música, e sem enjoar. E em julho uma parte do sonho vai virar realidade, e por mais que se escreva ou se comente, só lá na hora é que a ficha deve cair.
É issaí. I am he, as you are he, as you are me, and we are all together.
Parafraseando Oasis, Live Forever Beatles.
